O Jogo Que Não Te Perdeu, Mas Te Curou

Antigamente projetava jogos que perseguiam dopamina—o ritmo acelerado das vitórias e as luzes piscantes das roletas. Mas depois de anos ouvindo jogadores—mães trabalhando até tarde, adolescentes fixos nas telas—percebi algo mais profundo. Não jogamos por recompensas. Jogamos por ressonância. Cada jogo que crio começa com uma pergunta: ‘O que você desejou hoje?’ Não ‘Quanto posso ganhar?’, mas ‘Como se sentiu este momento?’. Os jogadores não querem mais giros—querem ser vistos. Sua ansiedade não é solucionada por algoritmos; é acalmada pelo silêncio.